No Brasil, 20 milhões de pessoas sofrem de asma. A doença é mais frequente em meninos, mas pode ocorrer em pessoas de ambos os sexos e em qualquer idade. Para conscientizar a população sobre a necessidade do diagnóstico no estágio inicial e, principalmente, manter o tratamento em dia para evitar as crises e o risco de agravamento do quadro, foi criado o Dia Mundial da Asma, celebrado na primeira terça-feira do mês de maio.
Neste ano, a data será lembrada no dia 3, com foco na importância de prevenir e/ou tratar as síndromes virais respiratórias – gripes, COVID-19, resfriados, vírus sincicial e rinovírus etc, que são fatores de risco para a doença.
ASMA
A asma é uma inflamação crônica respiratória na qual as vias aéreas se estreitam, geralmente de forma reversível com o uso de medicamentos específicos, em resposta a certos estímulos. As crises incluem dificuldade para respirar, falta de ar, aperto no peito, tosse e chiado no peito.
A doença é categorizada como:
- Intermitente: Os sintomas da pessoa ocorrem até dois dias por semana e não interferem nas atividades da vida diária;
- Leve persistente: Os sintomas ocorrem mais que duas vezes por semana, mas limitam as atividades da vida diária levemente;
- Moderada persistente: Os sintomas ocorrem diariamente e limitam algumas atividades da vida diária;
- Grave persistente: Os sintomas ocorrem durante todo o dia e interferem excessivamente nas atividades da rotina do paciente.
FATORES DE RISCO
Os fatores de risco da asma são divididos em ambientais e aqueles próprios do paciente. Além dos casos de infecções respiratórias virais como COVID-19, vírus sincicial, rinovírus e gripes, a exposição a partículas de ácaros da poeira e outros pós, pólen, fumaça de cigarros, pelos e penas de animai, podem desencadear uma crise de asma.
Na lista também está a exposição de vapores como perfumes, produtos de limpeza ou a poluição do ar, ar frio e aspiração de ácido gástrico pelas vias aéreas causada pela doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
Há quem tenha crises enquanto pratica esportes, o que está diretamente relacionado à respiração de ar mais seco e mais frio pela boca durante a prática.
Situações de estresse e/ou ansiedade, rir ou chorar profundamente também podem desencadear os sintomas de asma. Da mesma forma, o uso de Aspirina e anti-inflamatórios não esteroides (AENEs), como buprofeno e naproxeno também estão na lista de fatores de risco para 30% das pessoas com asma grave e menos de 10% para asmáticos em geral.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de asma é feito por meio de testes respiratórios que avaliam a função pulmonar do indivíduo, ou seja, qual a quantidade de ar que uma pessoa consegue soprar por segundo. Os exames são realizados antes e depois de o paciente receber um medicamento inalável chamado beta-adrenérgico (ou agonista beta-adrenérgico), que reverte o estreitamento das vias áreas.
SOLUÇÃO DE DIAGNÓSTICO
Visto que as síndromes respiratórias causadas por diversos patógenos constituem fatores de risco e de agravamento da doença, é de extrema importância detectarmos de maneira assertiva o agente infeccioso. A rápida detecção aumenta a eficiência do monitoramento clínico e tratamento para quem sofre da doença.
A Celer disponibiliza o Kit de Detecção por PCR em Tempo Real para 6 Patógenos Respiratórios auxilia no diagnóstico precoce de Vírus Sincicial Respiratório, Rinovírus Humano, duas doenças que são fatores de risco para as crises de asma. O exame também detecta Vírus Influenza A, Vírus Influenza B, Adenovírus e Mycoplasma pneumoniae.
Temos também o Kit de Detecção por PCR em Tempo Real para SARS-CoV-2 e Vírus Influenza A/B é outro teste que auxilia os pacientes asmáticos em relação ao diagnóstico de COVID-19 e gripes.
Referências Bibliográficas
ORTEGA, Victor E. Et al. Asma. Manual MDS Versão Saúde para a Família. Brasil. 2019. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/asma/asma#:~:text=A%20asma%20%C3%A9%20um%20quadro,s%C3%A3o%20os%20sintomas%20mais%20comuns >. Acesso em: 22 abr 2022.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de Atenção Básica. Brasília. 2010. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_respiratorias_cronicas.pdf> . Acesso em: 21 abr 2022.
SCHIAVON, Fabiana. Covid-19 e gripe estão entre os principais gatilhos de asma grave. Saúde Abril. Brasil, 2022. Disponível em: < https://saude.abril.com.br/medicina/covid-19-e-gripe-estao-entre-os-principais-gatilhos-da-asma-grave/> Acesso em: 21 abr 2022.
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