29 de outubro de 2021

Diagnóstico precoce do HPV auxilia no tratamento do câncer de colo de útero

Relatado desde a Grécia Antiga, o papilomavírus humano, mais conhecido como HPV, é um vírus que causa uma das infecções sexualmente transmissíveis (IST) mais comuns […]

Relatado desde a Grécia Antiga, o papilomavírus humano, mais conhecido como HPV, é um vírus que causa uma das infecções sexualmente transmissíveis (IST) mais comuns em pessoas que têm vida sexualmente ativa. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, estudos mundiais comprovam que 80% das mulheres vão ser infectadas por um ou mais tipos de HPV durante a vida. 

Como se trata de uma doença que pode permanecer “silenciosa” por décadas e provocar danos irreversíveis, como o câncer de colo de útero, a consulta anual com o ginecologista, uma das recomendações da campanha Outubro Rosa, é uma excelente oportunidade para fazer o tradicional exame Papanicolau, que detecta a presença das lesões no estágio inicial, quando a possibilidade de cura é de 100% dos casos. A recomendação vale, também, para as mulheres que já foram imunizadas.

HPV 

Na mulher, o HPV (sigla em inglês de Papilomavírus Humano) pode infectar a pele ou mucosas oral, genital e anal, de acordo com a modalidade de sexo praticado, e que se manifesta por meio de vermelhidão local, coceira na região genital, formação de verrugas anogenitais isoladas ou em placas, dependendo da carga viral, além de lesão nos lábios, bochechas ou garganta.

Atualmente, são conhecidos 200 tipos, dos quais 13 são considerados oncológicos e ampliam o risco ou a probabilidade de infecções persistentes ou iniciais que podem acarretar o aparecimento do câncer de colo de útero.

A maioria das infecções em mulheres, principalmente em adolescentes, tem resolução espontânea, pelo próprio organismo, em um período de cerca de 24 meses. No entanto, quando a resistência do organismo está baixa, as verrugas podem aparecer entre dois e oito meses. A doença também pode se manifestar em gestantes e representa um risco a mais para pacientes imunodeprimidas.

Causas do HPV

A principal forma de transmissão do vírus HPV é pela via sexual por meio do contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital sem proteção necessária (uso de preservativos). Dessa forma, o contágio pode ocorrer mesmo quando não há penetração vaginal ou anal. 

Como se trata de uma doença silenciosa que não apresenta sinais ou sintomas na maioria dos casos, a pessoa infectada se torna uma transmissora do vírus, colocando em risco a saúde do parceiro.

Diagnósticos de HPV

O diagnóstico de HPV é amplo. Assim como a IST pode ser detectada de forma clínica, durante a consulta com a ginecologista, principalmente quando há verrugas na vagina, ânus ou mesmo na boca da paciente, há métodos como PCR, sorologia e biópsias que podem ser usados quando a doença permanece silenciosa/assintomática ou para distinguir se as lesões existentes são benignas ou malignas. 

No caso de parceiros sexuais fixos, embora a doença possa afetar um, é imprescindível que o casal seja examinado em iguais condições.

Solução de Diagnóstico

As soluções para o Diagnóstico de Papilomavírus Humano por PCR em Tempo Real da Celer permitem detectar a presença de HPV de alto risco (hrHPV). Os testes fornecem simultaneamente resultados individuais de 15 tipos do vírus que apresentam alto risco (kit para genotipagem) ou resultados agrupados dos dois tipos de maior risco, o HPV 16 e HPV 18.

Nesse sentido, os produtos podem ser usados para aumentar a especificidade da estratégia de teste ou para fazer a triagem de mulheres de acordo com o risco, com base nos resultados dos tipos de hrHPV genótipo e dos resultados agrupados dos tipos de HPV 16/18.

Saiba mais sobre os Kits de Diagnóstico de Papilomavírus Humano (qPCR) e outras soluções da Celer com a nossa equipe comercial: comercial@127.0.0.1 | (31) 3413-0814

 

Referências Bibliográficas:

CESTARI, Maria Elisa Wotzasek. MEREGHI, Miriam Aparecida Barbosa. GUARANHANI, Mara Lúcia. CARDELI, Alexandrina Aparecida Maciel. JESUS, Maria Cristina Pinto de, LOPES, Dolores Ferreira de Melo. Necessidades de cuidados de mulheres infectadas pelo papilomavírus humano: uma abordagem compreensiva. Revista da Escola de Enfermagem da USP, Vol 46(5). Páginas 1082-1087. São Paulo. 2012. Disponível em:<https://www.scielo.br/j/reeusp/a/Y5SDBXKHt4FygjbgJybnnkR/?format=pdf&lang=pt> Acesso em: 19 out 2021 às 10 horas.

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INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA).  Perguntas frequentes. Brasil. Disponível em:<https://www.inca.gov.br/perguntas-frequentes/os-hpv-sao-facilmente-contraidos> Acesso em 15 out 2021 às 16 horas

INSTITUTO NAICONAL DO CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA). Tipos de câncer de útero. Brasil. Disponível em:< https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-do-colo-do-utero>. Acesso em 16 out 2021 às 19 horas

LETO, Maria das Graças Pereira. JÚNIOR, Gildo Francisco dos Santos. PORRO, Adriana Maria, TOMIMORI, Jane. Infecção pelo papilomavírus humano: etiopatogenia, biologia molecular e manifestações clínicas. Anais Brasileiros de Dermatologia. Vol.86(2). Páginas 306-317. 2011. Brasil. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/abd/a/W8xQS6MSSk7tT8CLRCnbs8f/?lang=pt&format=pdf>. Acesso em 19 out 2021 às 12h30.

SEDICIAS, Sheila. Principais sintomas de HPV na mulher e no homem. Tua Saúde. 2021. Disponível em: <https://www.tuasaude.com/hpv-cura-transmissao-sintomas-e-tratamento/>. Acesso em 25 out 2021 às 21 horas

INGRID, Gabriela. Por que tanta gente tem HPV? Quem já pegou fica com o vírus para sempre? UOL. Viva Bem. São Paulo. 07 dez 2020.Disponível em: < https://www.uol.com.br/vivabem/videos/2020/12/07/por-que-tanta-gente-tem-hpv-quem-ja-pegou-fica-com-o-virus-para-sempre.htm>. Acesso em 19 out 2021 às 11 horas.

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