Durante a gravidez, a mulher passa por alterações hormonais naturais para permitir o desenvolvimento seguro de seu bebê. Umas dessas alterações acontece na placenta que passa a produzir hormônios importantes para a gestação, mas que ao mesmo tempo reduzem a ação da insulina no corpo. Desta forma, o Pâncreas precisa aumentar sua produção de insulina para trazer o equilíbrio novamente. No entanto, em algumas mulheres essa regulação do equilíbrio da insulina não acontece, desenvolvendo um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue.
A prevalência do Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é muito variável, dependendo da região, e no Brasil a doença atinge cerca de 18% das gestantes. O DMG pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis. Assim, é muito importante ficar atento a alguns fatores de risco como:
• Idade materna avançada;
• Obesidade, sobrepeso ou ganho excessivo de peso na gestação atual;
• Deposição central excessiva de gordura corporal;
• História familiar de diabetes em parentes de primeiro grau;
• Crescimento fetal excessivo, polidramnia, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gestação atual.
Recomenda-se que todas as gestantes pesquisem o histórico de glicemia no início da gestação e, a partir da 24ª semana de gravidez o teste torna-se ainda mais importante, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância à glicose. Para o monitoramento da glicemia durante o pré-natal e nos casos diagnosticados de DMG, a Hemoglobina Glicada (Hb1Ac) desempenha um importante papel pois mensura os níveis de glicose da paciente nos últimos 3 meses, auxiliando na melhor conduta médica em cada caso.
De acordo com o Ministério da saúde, cerca de 60% das gestantes com diabetes gestacional podem manter-se euglicêmicas (níveis normais de glicose no sangue), sem maiores riscos para a gravidez, somente com dieta e atividade física. Desta forma, um acompanhamento completo e eficaz pode acelerar o diagnóstico de possíveis casos de DMG, e assim, diminuir os riscos oferecidos à gestante e ao feto.
Compreendendo a importância de um diagnóstico assertivo e até mesmo preventivo, nesse momento tão importante, sugere-se o teste de hemoglobina glicosilada, que serve como um marcador para avaliar os níveis médios de glicose no sangue ao longo dos meses anteriores à sua medição. Diante disso, a Celer possui em seu portfólio os equipamentos da Linha Finecare em que são realizados testes de HbA1C e emitem resultado rápido e possibilitam cuidado especial.
Referências:
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012;
https://diabetes.org.br/diabetes-gestacional-exige-cuidados/