23 de fevereiro de 2022

Alterações do CEA podem indicar a presença de câncer colorretal e estágio de desenvolvimento do tumor

Para prevenir o câncer colorretal, além da mudança de hábitos, é importante que o tumor seja detectado em sua fase inicial. No entanto, quando isso […]

Para prevenir o câncer colorretal, além da mudança de hábitos, é importante que o tumor seja detectado em sua fase inicial. No entanto, quando isso não acontece, é fundamental acompanhar o prognóstico do tratamento ministrado para saber quais as reais possibilidades de cura ou controle da doença.

Segundo dados do INCA, em 2020, 40.990 pessoas foram diagnosticadas no Brasil. Em 2019, foram 20.579 mortes em decorrência da doença. Diferentemente de outros tipos de cânceres, esse manifesta-se de forma igual entre homens e mulheres e é o quarto mais incidente no país.

Câncer colorretal

O câncer colorretal abrange os tumores que começam no cólon e no reto, partes do intestino grosso e também no ânus. Quando detectado precocemente é tratável e, na maioria dos casos, curável, já que os tumores se originam a partir de pólipos, uma espécie de lesão benigna que cresce na parede interna do órgão.

Sintomas

Os sintomas associados ao câncer colorretal são:

  • sangue nas fezes;
  • alteração do hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre alternados);
  • dor ou desconforto abdominal;
  • fraqueza e anemia;
  • perda de peso por causa aparente.

Diagnóstico

O câncer colorretal é diagnosticado por meio da biópsia do tecido do intestino grosso. No entanto, quando a doença está em estágio avançado, é importante monitorar o prognóstico do tratamento. Para essa finalidade, a dosagem do marcador tumoral denominado antígeno carcinoembrionário (CEA) pode ser utilizada. Essa resposta pode ser avaliada pela macromolécula presente no tumor, no sangue ou em outros líquidos biológicos.

O CEA é frequentemente usado para monitorar pacientes com tumor colorretal após cirurgias ou para medir a resposta a terapia ou mesmo se a doença é recorrente. Seu valor de referência é 3,5 ng/ml em não fumantes e 7 ng/ml em fumantes.

Solução de diagnóstico

Com a linha Finecare CEA Teste Quantitativo, é possível detectar, por imunodetecção por fluorescência em “sanduíche”, quando uma amostra é adicionada ao poço de reação.

Portanto, quanto maior o valor do CEA, mais significa possibilidade de doença avançada. O mesmo marcador também pode ser usado em tumores de pulmão e mama e pode sofrer alteração em casos de melanoma, linfoma, cânceres de tireoide, pâncreas, fígado, estômago, rim, próstata, ovário, colo do útero e bexiga. Há indicação também para avaliar quadros de hepatite, doença pulmonar obstrutiva crônica, colite, artrite reumatoide e pancreatite.

Referência Bibliográficas

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