Depois de 1.450.270 casos de dengue no país em 2022, um aumento de 162,5% em relação ao ano anterior, e com recorde de 1016 mortes no período, número visto apenas na década de 1980, o verão chuvoso do ano que se inicia, aliado à redução da percepção do risco que a doença representa deve manter os números altos pelo menos até abril de 2023, segundo especialistas.

Em Belo Horizonte, por exemplo, até 2 de fevereiro foram confirmados 40 casos da doença e há outros 780 notificados sem confirmação. No Estado, até 6 de fevereiro, foram 19.679 casos prováveis, dos quais 5.168 foram atestados para a doença. Houve dois óbitos confirmados e há outros oito em investigação.

Em São Paulo, segundo boletim epidemiológico do município, divulgado em 31 de janeiro, já são 286 casos confirmados. Em Goiânia, a segunda cidade com maior número de casos em 2022, apenas nos 10 primeiros dias do ano, foram 51 notificações, com 2 casos confirmados e os restantes em investigação.

Da mesma forma, em Santa Catarina, foram notificados 1.011 casos, dos quais 37 foram confirmados, 572 descartados e 402 permanecem como suspeitos.

Dengue

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviviridae, do gênero Flavirírus, que apresenta quatro sorotipos já identificados (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).  No Brasil, o vetor da doença é a fêmea do mosquito Aedes aegypti que, uma vez infectada, pode transmitir a doença para os humanos.

O controle da doença se dá pela redução da população do mosquito Aedes aegypti, por meio de ações epidemiológicas e pela adoção de medidas de limpeza urbana e das residências da população, para eliminar qualquer possibilidade de reprodução do vetor.

Como diagnosticar Dengue?

O diagnóstico da Dengue é feito pelo médico com base nos sintomas apresentados e exames laboratoriais, incluindo sorologia e biologia molecular. Para triagem dos pacientes, geralmente são utilizados testes imunocromatográficos, também conhecidos como testes rápidos.

Solução em Diagnóstico

A Celer Biotecnologia tem em seu portfólio o Celer One Step Dengue NS1 Ag Test, que permite diagnosticar a doença logo no primeiro dia de sintomas, com resultados em até 15 minutos. Para a execução do teste, é possível usar sangue capilar, sangue venoso, soro ou plasma.

Referência bibliográfica:

Minas Gerais, Secretaria Estadual de Saúde. Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos Casos de Dengue, Chikungunya e Zica. Minas Gerais. 2023. Disponível em: <https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/story/17770-boletim-epidemiologico-de-monitoramento-dos-casos-de-dengue-chikungunya-e-zika-06-02>. Acesso em: 06 fev 2023

BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Volume 54 no 01. Brasília. 2023. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2023/boletim-epidemiologico-volume-54-no-01/#:~:text=At%C3%A9%20a%20SE%2052%2C%20foram,e%20DSA%20permanecem%20em%20investiga%C3%A7%C3%A3o.&text=Fonte%3A%20Sinan%20Online%20(banco%20de,2%2F1%2F2023)>. Acesso em 06 fev 2023

BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Dengue SE 01 2023. Brasília. Disponível em <https://www.vs.saude.ms.gov.br/wp-content/uploads/2023/01/Boletim-Epidemiologico-Dengue-SE-01-2023.pdf>. Acesso em 06 fev 2023.

ND+. Apesar da queda de confirmados, SC já investiga 402 casos de dengue em 2023. Disponível em <https://ndmais.com.br/saude/apesar-de-queda-de-confirmados-sc-ja-investiga-402-casos-de-dengue-em-2023/>. Acesso em 07 fev 2023.