25 de junho de 2020

Vantagens dos Testes Point of Care para atendimentos de emergência

Os Testes Point of Care (POCT) têm potencial para revolucionar o atendimento de emergência em instituições de saúde de todo o mundo. Isso porque essas […]

Vantagens dos Testes Point of Care para atendimentos de emergência

Os Testes Point of Care (POCT) têm potencial para revolucionar o atendimento de emergência em instituições de saúde de todo o mundo. Isso porque essas ferramentas de diagnóstico rápido ajudam os médicos a tomarem decisões mais rápidas e que melhoram a qualidade da assistência prestada. Como resultado, reduz-se o tempo de hospitalização, favorecendo o próprio paciente e as outras pessoas que aguardam atendimento.

Revisando os estudos já publicados sobre POCT, há evidências para determinarmos que eles oferecem resultados tão acurados quanto as análises feitas em laboratórios convencionais, em um tempo significativamente menor. Em razão disso, já são muito utilizados por instituições de saúde para fazer uma triagem mais precisa de pacientes. Assim, é possível priorizar o atendimento dos pacientes graves. Isso é especialmente importante porque não é raro que pacientes de baixa complexidade disputem atenção e espaço com pacientes com quadros graves.

Em um país como o Brasil, onde o Sistema Único de Saúde (SUS) tem o grande mérito de oferecer assistência universal e descentralizada, mas que ainda tem recursos materiais e humanos insuficientes, essas novas tecnologias têm o potencial de elevar a qualidade do serviço prestado à população.

Cinco principais vantagens do POCT no atendimento de emergência 

>> Diagnóstico preciso e rápido

>> Gestão adequada de recursos humanos do hospital

>> Redução do tempo de internação dos pacientes

>> Maior giro dos leitos

>> Economia financeira para o hospital

Testes Point of Care e saúde pública

O benefício dos testes Point of Care no sistema de saúde pode ser comprovado pela ampla disseminação dos testes que diagnosticam Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Atualmente, cada vez mais drogarias vendem os testes de HIV, fazendo com que muitas pessoas obtenham um diagnóstico e já iniciem seu tratamento, caso o resultado seja positivo. Estima-se que, desde que passaram a ser utilizados no país, mais de 250 mil pessoas foram diagnosticadas.

Testes rápidos também têm o potencial de reduzir o tempo de duração de procedimentos cirúrgicos no sistema circulatório. Isso porque o monitoramento do nível de coagulação sanguínea pode ser feito com a ajuda de dispositivos POC, o que reduz a necessidade de estocagem de sangue e resulta em menos riscos de sangramento no pós-operatório.

Quadros de infecção também podem ser identificados por meio de POCT que medem os níveis de procalcitonina e o PCR/hsPCR. Além disso, há dispositivos para diagnosticar problemas de fertilidade, cardiovasculares, hormonais, entre outros.

POCT: um mercado com grande potencial de crescimento 

Esse mercado, conhecido por altos investimentos em ciência, tecnologia e inovação, cresce em ritmo acelerado. De acordo com análise da consultoria norte-americana Reports and Data, o conjunto das empresas do setor em todo o mundo vale aproximadamente US$ 23,98 bilhões. Até 2026, essa marca deverá chegar a US$ 50,51 bilhões.

No Brasil, a utilização de testes Point of Care tende a crescer cada vez mais. Um dos problemas de saúde que poderiam ser amenizados com essas tecnologias é a alta incidência de diabetes, por exemplo. No Brasil, o número de pessoas com a doença cresceu 60% na última década, mas apenas metade desse contingente sabe que é diabético. Para essas pessoas, os marcadores de hemoglobina glicosilada poderiam representar um diagnóstico correto e mais qualidade de vida.

Em meio à pandemia de COVID-19, a comercialização de testes rápidos que identificam a presença de anticorpos relacionados ao novo coronavírus é uma das armas para combater a doença. Em razão de sua eficiência, já estão sendo empregados por prefeituras, como a de Betim (MG), para mapear o avanço da doença.

A expectativa dos principais players do mercado no Brasil é que seja criado um marco legal específico para regular a utilização dos POCT. Atualmente, apenas duas resoluções da Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) tratam do tema.

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