Muito tem se falado na mídia e em perfis de redes sociais sobre os testes rápidos para COVID-19. Estudos científicos sérios têm demonstrado que os testes que detectam simultaneamente os anticorpos IgM e IgG são os mais apropriados na detecção do SARS-CoV-2.
Em imunologia, é clássico o conceito de que IgM, é um anticorpo de fase aguda, e IgG é um anticorpo de fase tardia.
- IgM: resultado que mostra se o paciente ainda está latente ao vírus, revelando uma fase mais aguda do contágio.
- IgG: mostra que o paciente teve contato com o patógeno e já produziu anticorpos de memória contra o vírus.
No entanto, os estudos recentes mostram que isto não é válido quando se trata do vírus SARS-CoV-2. Vários estudos têm notado que o IgG se torna positivo simultaneamente ao IgM ou até mesmo antes que o IgM. Além disso, muitos pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 nunca se tornam IgM positivo.
O que demonstram os estudos científicos sobre os testes rápidos para COVID-19
Em um estudo conduzido pelo Prof. Dr. Giuseppe Lippi (Itália) utilizando quimioluminescência, os pacientes foram analisados em 3 diferentes períodos (≤ 5 dias após o início dos sintomas, 5-10 dias, 10-21 dias). Nestes 3 períodos, o IgM foi positivo respectivamente em 3.3%, 15.4% e 60% dos pacientes, enquanto o IgG foi positivo em 10%, 53.8% e 100% dos pacientes.
Outro estudo publicado no jornal científico The Lancet também encontrou que, na maioria dos pacientes, o IgG positivou primeiro que o IgM tanto para os anticorpos anti-RBD quanto para os anticorpos anti-proteína N. Os demais estudos referenciados no início deste parágrafo tiveram achados similares.
Detecção combinada de IgM + IgG em testes rápidos para COVID-19 é mais apropriada
Assim, a diferenciação entre IgM e IgG não traz benefício clínico. Por exemplo, um paciente que é IgG positivo (e IgM negativo) para o SARS-CoV-2 pode estar na fase aguda da infecção, haja vista a baixa sensibilidade do IgM quando comparada ao IgG.
Além disso, um IgM positivo não indica que o paciente esteja na fase aguda, pois em alguns pacientes o IgM permanece positivo até mesmo 30 dias após o início dos sintomas.
Dessa forma, no que tange ao SARS-CoV-2, a detecção combinada de IgM + IgG é mais apropriada do que a detecção separada destas duas imunoglobulinas, pois a detecção combinada de IgM + IgG aumenta a sensibilidade global sem prejudicar a interpretação clínica.
Então, pode-se afirmar que essa combinação possibilita um perfil completo, que revela múltiplas possibilidades de resultados, como:
- Se o paciente já teve contato, não está mais com a doença, mas produziu anticorpos;
- Se o paciente já teve contato, ainda está com a doença, mas o corpo já produziu anticorpos;
- Se o paciente teve contato, está com a doença, e ainda não possui anticorpos;
- Se ele nunca teve contato e, por isso, não possui anticorpos.
- Confiabilidade confirmada
O One Step COVID-2019 Test da Celer está entre os 8 primeiros testes de diagnóstico da COVID-19 aprovados pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária para serem comercializados no Brasil.
Confira a recomendação do Dr. Breno Bernardes de Souza sobre o One Step COVID-2019 Test, médico pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e fundador e atual Presidente da Rede EAT-Brazil.
Veja parte do estudo:
“De acordo com 596 amostras analisadas pelo fabricante, o teste One Step COVID-2019 possui uma sensibilidade de 86,43% e uma especificidade de 99,57%. Estes dados do fabricante foram confirmados por 3 estudos independentes:
- O primeiro estudo encontrou resultado positivo para todas as 18 amostras verdadeiramente positivas (sensibilidade de 100%) e apenas 1 resultado positivo para 77 amostras verdadeiramente negativas (especificidade de 98,7%).
- Em um segundo estudo do INCQS-Fiocruz, 19 resultados positivos foram encontrados para 20 amostras verdadeiramente positivas (sensibilidade de 95,2%) e apenas 1 resultado positivo para 75 amostras verdadeiramente negativas (especificidade de 98,6%).
- E no terceiro estudo, conduzido por pesquisadores americanos de Harvard e da Universidade da Califórnia UCSF, o teste Celer One Step COVID-2019 esteve entre os dois únicos testes rápidos com especificidade maior que 99%: 99,1% para o teste Celer. Entre os dias 1-5 após o início dos sintomas, o estudo Harvard-UCSF mostrou que o teste Celer possui uma das mais altas sensibilidades: 40,0%. Entre os dias 16-20 após o início dos sintomas, o teste Celer também obteve a maior sensibilidade (81%) entre os vários testes avaliados pelos pesquisadores.”
Ainda tem dúvidas sobre a eficácia do One Step COVID-2019 Test? Envie um e-mail para a equipe técnica da Celer Biotecnologia assessoriacientifica@127.0.0.1.
Referências bibliográficas científicas:
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