26 de março de 2024

PCRhs: importância e aplicação

Você conhece o teste de PCR Ultra sensível? A doença coronariana é uma das principais causas de mortalidade e morbidade em todo mundo. Fatores de […]

PCRhs

Você conhece o teste de PCR Ultra sensível?
A doença coronariana é uma das principais causas de mortalidade e morbidade em todo mundo. Fatores de risco tradicionais como o colesterol, não permitem a identificação de todos os indivíduos que irão desenvolver infarto do miocárdio.

Estudos tem mostrado que existem pessoas que nunca infartam apesar de apresentarem placas extensas, que causam obstrução significativa das artérias. Outras, portadoras de placas insignificantes, com pequeno grau de obstrução, podem sofrer infartos extensos. Além disso, tem se observado também que níveis altos de colesterol explicam apenas 50% dos episódios de infarto; a outra metade dos eventos ocorre em pessoas com colesterol normal.

Desta forma, emergiu-se o conceito de que a arteriosclerose é um processo inflamatório. Entendê-la e tratá-la como resultado do acúmulo passivo de colesterol nas artérias é uma visão simplista, que deve ser abandonada. A formação da placa é um processo ativo, consequência de uma inflamação que se estabelece no local.

Mas qual a aplicabilidade de um teste ultra sensível nestes casos?
Existem fortes evidências sugerindo a utilização da Proteína C reativa (PCR) como marcador de distúrbios coronarianos futuros por se tratar de uma proteína de fase aguda que se eleva em processos inflamatórios e infecciosos. O teste de PCR Ultra sensível (PCRhs) mede com precisão os níveis baixos e persistentes da PCR, que podem indicar quadros silenciosos de inflamação e assim ajudar a prever o risco de o paciente desenvolver doenças cardiovasculares (DCV).

O exame da PCR ultra sensível é pedido pelo médico quando quer avaliar o risco de a pessoa ter problemas cardiovasculares, como infarto ou AVC. Nesse caso o exame é solicitado quando a pessoa se encontra saudável, sem nenhum sintoma ou infecção aparente. Este exame é mais específico e consegue detectar quantidades mínimas de PCR no sangue, e classifica o risco de desenvolver DCV de acordo com os valores de referência abaixo:

0,00 – 1,00 mg ⁄ L: Baixo risco.
1,00 – 3,00 mg ⁄ L: Risco moderado.
> 3,00 mg ⁄ L: Risco elevado

Se a pessoa for aparentemente saudável e apresentar valores de PCR ultra sensível altos, significa que tem risco de desenvolver doença arterial periférica, ou sofrer um infarto ou AVC. É importante alertar que somente o exame de PCR não é capaz de diagnosticar onde a inflamação está ocorrendo; por isso é importante que testes complementares sejam feitos e que o médico e paciente estejam atentos a outros fatores de risco que contribuem para essas doenças.

Compreendendo a necessidade de um diagnóstico preciso e a importância da prevenção contra doenças cardiovasculares, a Celer possui em seu portfólio os equipamentos da Linha Finecare em que são realizados testes de PCR convencional e PCRhs, trazendo a praticidade das soluções Poin of Care para a rotina diária. 


Referências
https://www.tuasaude.com/proteina-c-reativa/
https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/proteina-c-reativa-e-acidentes-cardiovasculares-artigo/
https://www.genomalaboratorio.com.br/exames-pesquisa-detalhes/1878-proteina-c-reativa-ultrassensivel
https://www.minhavida.com.br/saude/tratamento/3959-proteina-c-reativa

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