16 de fevereiro de 2022

Pacientes com fatores de risco para Tromboembolismo Venoso devem ficar atentos para os sintomas

Considerada uma das principais causas de mortes no mundo, o Tromboembolismo Venoso (TEV) vitimou uma em cada quatro pessoas em 2020. Anualmente, estima-se 10 milhões […]

Considerada uma das principais causas de mortes no mundo, o Tromboembolismo Venoso (TEV) vitimou uma em cada quatro pessoas em 2020. Anualmente, estima-se 10 milhões de novos casos, um número que tem crescido em função da pandemia da COVID-19, que se transformou em mais um fator de risco para os pacientes. A lista inclui também pessoas hospitalizadas, que têm câncer, varizes, idosos, obesos, sedentários, em terapia hormonal, com mobilidade reduzida, com casos de infecção, submetidas a procedimentos cirúrgicos, fumantes, com histórico familiar e também gestantes que precisam ficar atentas a qualquer alteração nos membros inferiores e variações da capacidade respiratória e procurar atendimento médico o quanto antes, para evitar o agravamento do quadro.

Tromboembolismo Venoso

Potencialmente fatal para pacientes com fatores de risco, o Tromboembolismo Venoso (TEV) se manifesta por meio do aparecimento de coágulos de sangue (trombos) que se formam com mais frequência nas veias profundas das pernas (TVP) e podem se deslocar pelo aparelho circulatório e obstruir partes dos vasos sanguíneos dos pulmões (TEP), a popular embolia pulmonar, que é a terceira causa de morte por doenças cardiorrespiratórias no mundo.

Sintomas

O Tromboembolismo Venoso (TEV) é, na verdade, duas doenças.

No caso de Trombose Venosa Profunda, que atinge as pernas, os sintomas incluem:

  • dor espontânea ou palpação da perna ou coxa;
  • inchaço da perna, pé e/ou tornozelo;
  • vermelhidão e/ou mudança do tom da pele;
  • aumento da temperatura do membro.

No caso da TEP, ou embolia pulmonar, os sinais são:

  • falta de ar;
  • respiração acelerada;
  • dor no tórax que compromete a respiração profunda;
  • palpitação ou sensação do coração acelerado;
  • sensação de tontura e/ou desmaio;
  • tosse (às vezes com sangue).

Diagnóstico

Entre 45% e 60% dos casos de TEV são associados a hospitalização recente, que tenha ocorrido três meses antes do aparecimento dos sintomas. Mas, de forma geral, o controle dos danos provocados pela doença – entre eles a morte – depende do fator tempo para o início do tratamento. Nesse sentido, o diagnóstico precoce e efetivo é fundamental para salvar vidas.

Além do exame clínico do paciente e dos testes laboratoriais, a dosagem do Dímero-D (DD), substância encontrada no sangue, é uma ferramenta importante para confirmar a doença. Nos pacientes, o aumento da concentração de DD pode ser detectada uma hora após a formação do coágulo e permanece elevada por sete dias.

Solução de diagnósticos

O D-Dímero Quantitativo da Celer é usado em conjunto com o Finecare FIA Meter para determinar a quantidade do D-Dímero, presente em amostras de plasma ou sangue total, por meio da imunodetecção por fluorescência, que promove uma reação química que permite fazer a medição dessa substância e apontar a presença do trombo.

As amostras devem utilizar plasma ou sangue total e os anticoagulantes recomendados são Citrato de Sódio, Heparina ou EDTA.

Referências Bibliográficas

COSTA, Carla Alessandra da Rocha et al. Importância da dosagem do Dímero-D no diagnóstico e exclusão do trombembolismo pulmonar. Infarma. V.23, nº ¾. Brasil, 2011. Brasil. Disponível em: <http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=41>. Acesso em: 09 fev 2022.

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