17 de dezembro de 2020

Inovações, avanços tecnológicos e Biologia Molecular aplicada às análises clínicas

A Celer Biotecnologia é atuante no desenvolvimento e comercialização de equipamentos e soluções para o setor de análises clínicas. E, mantendo o compromisso de responder […]

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A Celer Biotecnologia é atuante no desenvolvimento e comercialização de equipamentos e soluções para o setor de análises clínicas. E, mantendo o compromisso de responder às necessidades do mercado de forma ágil, a empresa ampliou a oferta de soluções em 2020: Investiu em novos produtos dos segmentos Point of Care (POC) e Biologia Molecular. Desta forma, pôde atender com eficiência não só as demandas impostas pela pandemia do novo coronavírus, mas também outros desafios da área de diagnóstico.

Pandemia alavanca crescimento no setor de análises clínicas

O Brasil já percorria um caminho de investimento interno, com centros de pesquisas voltados para respostas na área de biotecnologia e análises clínicas, antes da pandemia. Mas algumas limitações, como disponibilidade de matéria-prima, sempre foram recorrentes ao setor. Segundo Ana Luiza Marcatto, Head de Aceleração do BiotechTown – que tem por missão desenvolver produtos e negócios em Biotecnologia e Ciências da Vida e fortalecer este ecossistema através da inovação e de soluções que impactam a sociedade –, a pandemia revelou a fragilidade do mercado ao depender de tecnologia externa, principalmente de países como China e EUA. A necessidade de tecnologia interna, e em pouco tempo, causou um aquecimento do mercado, o que atraiu olhares de investidores. Logo, mudou o status de importância do setor no Brasil, oferecendo a estas empresas uma oportunidade de suprir uma demanda evidente.

Foi desta forma que a pandemia gerou oportunidade de crescimento para empresas que, até então, não possuíam testes rápidos no portfólio. Para atender a demanda elas migraram os investimentos para a tecnologia, assim como para a realização de outros exames envolvidos no diagnóstico e monitoramento da COVID-19. Com isso, o faturamento no primeiro semestre, relacionado às soluções para a doença, superou expectativas. Em paralelo, centros de pesquisas e profissionais renomados do país estão envolvidos no sequenciamento do genoma do Sars-Cov-2 e desenvolvimento de vacinas contra a doença.

Com o aquecimento do setor, a tendência é que o Brasil continue se consolidando como um player importante no mercado de biotecnologia. Ana Luiza Marcatto destaca que, quando se fala de biotecnologia aplicada às análises clínicas, há dois segmentos com tendência em crescimento: as tecnologias Point of Care (POC), como forma de triagem ou resultados definitivos no local do atendimento ao paciente; e o uso de inteligência artificial, na interpretação de dados e emissão de boletins epidemiológicos. A demanda vem principalmente da necessidade de respostas rápidas para tomada de decisão, fator reforçado pela pandemia da Covid-19.

Celer foi empresa pioneira em registro para teste de COVID-19

Segundo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), o isolamento social, associado a testagem em massa, é o caminho para proteger a população da pandemia. E com o retorno das atividades econômicas, a testagem se torna ainda mais necessária para a segurança de todos. Sendo assim, a demanda por testes, em suas diferentes opções, se mantém em crescimento.

Logo no início da pandemia, a Celer foi pioneira ao disponibilizar para comercialização o One Step COVID-2019 Test, kit de teste rápido para coronavírus. A empresa foi a primeira no Brasil a possuir registro junto a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para comercialização de testes para coronavírus. O ensaio qualitativo pode ser realizado com uma pequena amostra de sangue, soro ou plasma do paciente e analisa os anticorpos IgG e IgM de forma conjunta. Já foram vendidos, até então, mais de 12 milhões de unidades.

A Celer ainda foi responsável por oferecer apoio emergencial à Vale, autorizando a empresa a importar diretamente da fabricante de testes Wondfo 10 milhões de unidades. Os testes foram direcionados ao governo brasileiro e forneceram suporte à população até que outras empresas do setor conseguissem registro para importação e comercialização no país. Atitude que possibilitou a mensuração imediata de infectados para posterior plano de ação governamental.

Com o avanço da pandemia e dos casos, a demanda por outros tipos de diagnóstico cresceu, sendo um deles o teste molecular PCR (Reação em cadeia da polimerase). Esse teste molecular é considerado o padrão ouro no diagnóstico de COVID-19, pois consegue confirmar a presença do vírus na fase ativa da doença, mesmo em pequenas quantidades no organismo.

Até então, a Biologia Molecular era uma técnica limitada aos grandes laboratórios. Mas, com a pandemia, hospitais passaram a demandar um diagnóstico rápido e confiável e laboratórios com estruturas reduzidas começaram a implantar a tecnologia. Comparado com o início da pandemia, o Brasil aumentou em 1.878% a realização de testes RT-PCR (Real Time-PCR) para Sars-CoV-2. Somente no sistema público de saúde, o Ministério da Saúde aponta que foram feitos 2.142.265 exames do início de março até a primeira quinzena de agosto.

Tecnologia Point of Care (POC)

Os testes laboratoriais com tecnologia Point of Care começaram a ser utilizados na década de 1950, nos Estados Unidos. No Brasil, são denominados como testes rápidos ou testes laboratoriais remotos e estão em utilização desde os anos setenta.

Os testes POC são realizados em equipamentos portáteis e não demandam as grandes estruturas dos laboratórios de análises clínicas. A aplicação é mais simples e rápida do que de ensaios tradicionais, podendo ser feita apenas com uma pequena amostra. Razões que o tornam a melhor opção quando as tomadas de decisão da equipe médica depende da agilidade na resposta e facilidade de acesso. É o caso das unidades básicas de saúde, pronto-atendimentos e UTIs, onde o deslocamento do paciente e o tempo de resposta do exame são muito relevantes.

Tendo em vista estes fatores, testes Point of Care se tornaram indispensáveis durante a pandemia do novo coronavírus, não somente para indicar a presença da síndrome respiratória. Eles oferecem AINDA auxílio na triagem e diagnóstico complementar da COVID-19, principalmente relacionados aos casos mais graves da doença. Entre os testes POC comercializados pela Celer, estão o D-Dímero e Procalcitonina (PCT). A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluiu, em maio, os dois exames na lista de coberturas obrigatórias dos planos de saúde.

Segundo o órgão, “as novas incorporações buscam ampliar as possibilidades de diagnóstico da COVID-19, especialmente em pacientes graves com quadro suspeito ou confirmado, e estão alinhadas às diretrizes e protocolos do Ministério da Saúde para manejo da doença. Dessa forma, auxiliam no diagnóstico diferencial e no acompanhamento de situações clínicas que podem representar grande gravidade, como por exemplo, a presença de um quadro trombótico ou de uma infecção bacteriana causada pelo vírus.”

Além dos kits para realização dos testes D-Dímero e PCT, a Celer possui outros marcadores importantes em sua linha Finecare FIA Meter. Conheça todos os marcadores disponíveis aqui.

Nova linha de Biologia Molecular

Como abordado no trecho anterior, a confirmação do diagnóstico de infecção ativa por Sars-CoV-2 se dá através do RT-PCR. Esse teste molecular permite, através da amplificação do DNA in vitro, detectar e quantificar o organismo analisado, mesmo que pouco disponível na amostra. Visando atender à essa necessidade de testagem da população, a Celer investiu na linha de diagnóstico molecular, com equipamentos que auxiliam não somente na detecção da COVID-19, mas também de outras doenças, sendo uma excelente ferramenta no pós-pandemia.

Os testes moleculares estão entre os segmentos mais modernos das análises clínicas. Além disso, a linha de Biologia Molecular da Celer possui diversas vantagens. Entre elas, estão a facilidade e a rapidez na execução, além da alta sensibilidade, especificidade e possibilidade de automação.

A linha da Celer é formada, inicialmente, pelos equipamentos fabricados pela parceira Sansure Biotech: iPonatic; MA6000 e NATCH CS.

Apesar da linha ter surgido como solução durante a pandemia do novo coronavírus, todos os sistemas permitem a realização de diagnóstico de outras enfermidades, como doenças tropicais e respiratórias ou problemas relacionados à saúde da mulher.

Portfólio alinhado às necessidades do mercado

A Celer Biotecnologia vem ampliando seu portfólio de produtos. Em 2020, foram lançados dezenas de novos produtos e a previsão é ampliar esse número ainda mais em 2021. Para definir o novo portfólio, a empresa investiu em inovação e pesquisa através de inteligência de mercado. O trabalho é realizado de forma criteriosa, planejado dentro da empresa, e no qual os próprios funcionários ocupam a linha de frente. Uma dinâmica que fortalece o sentimento de equipe e a empresa como um todo. A previsão é que a empresa termine 2020 cerca de 10 vezes maior do que começou.

Hoje, a empresa possui um portfólio amplo de produtos e comercializa mais de 2 milhões de testes diagnósticos por ano, entre importados e de fabricação própria.

Conheça a linha completa de produtos da Celer Biotecnologia acessando este link.

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