27 de setembro de 2023

Câncer colorretal: Mitos e verdades

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de intestino inclui os tumores cuja origem se dá no intestino grosso, nas regiões do cólon […]

Câncer colorretal: Mitos e verdades

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de intestino inclui os tumores cuja origem se dá no intestino grosso, nas regiões do cólon e no reto. Por isso, esse tipo de câncer também é conhecido como câncer colorretal¹.

Ainda segundo o INCA, as estimativas para 2022 foram de 45.630 novos casos de câncer colorretal, entre eles 21.970 casos em homens e 23.660 mulheres. Estimou-se ainda 20.245 óbitos pela doença também em 2022¹. Estes dados evidenciam o acometimento de número significativo de pessoas por essa desordem, e demonstram a necessidade de esforços na prevenção do câncer.

Nesse contexto, listamos a seguir 5 mitos e verdades a respeito do câncer colorretal, baseados nas informações divulgadas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncótica² e pelo INCA, com o intuito de contribuir com a informação para a busca por medidas e hábitos preventivos.

1) O câncer colorretal geralmente não apresenta sintomas em sua fase inicial.

Verdade. Assim como outros tipos de câncer, as fases iniciais do câncer colorretal é silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas ou pode ainda apresentar sintomas inespecíficos, como sangue nas fezes e anemia.

2) A colonoscopia é o exame indicado para diagnosticar o câncer colorretal.

Verdade. A colonoscopia é o exame padrão ouro para o rastreamento do câncer colorretal. Este é um tipo de exame de imagem que permite examinar o intestino grosso em detalhes e colher material para biópsia. Entretanto, por ser um exame invasivo, exames auxiliares e complementares são úteis para a triagem do câncer colorretal, como o exame de sangue oculto nas fezes, colonoscopia virtual e sigmoidoscopia flexível.

3) Exames preventivos não são necessários na ausência de sintomas.

Mito. Já sabemos que a doença pode ser silenciosa, por isso, os exames preventivos devem ser feitos mesmo quando não há sintomas aparentes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendado que o rastreamento do câncer colorretal seja realizado em em pessoas assintomáticas acima de 50 anos, por meio do exame de sangue oculto de fezes. Em caso de resultado positivo, o paciente deverá fazer um exame endoscópico (colonoscopia ou retossigmoidoscopia) para permitir ao médico visualizar a parte interna do intestino para ver se há câncer ou pólipos que possam vir a se transformar em câncer. Ao se retirar os pólipos, evita-se a própria ocorrência do câncer. Portanto, a prevenção aumenta a chance de detecção precoce do câncer, aumentando também as chances de cura.³

4) A alimentação pode ser um fator de risco para o desenvolvimento do câncer colorretal.

Verdade. Segundo o INCA, a ingestão de carnes vermelhas (carne de vaca, porco, ovelha e carneiro) e carnes processadas e ultra processadas (salames, linguiças, salsichas, presuntos, mortadela, bacon, entre outros) é considerada fator de risco. Além disso, baixas ingestões de frutas, legumes e verduras também podem ser fatores de risco. Por isso, como prevenção do câncer de colorretal, além do aumento da ingestão de vegetais, recomenda-se limitar o consumo de carne vermelha a até 500 gramas de carne cozida (equivalente a 750 gramas de carne crua) por semana e evitar o consumo de carnes processadas³.

5) O sedentarismo, a obesidade e o consumo de álcool aumentam o risco de desenvolver câncer colorretal.

Verdade. O excesso de gordura corporal e a ausência de atividades físicas promovem um estado de inflamação no organismo, e favorecem o período de contato das substâncias que favorecem a carcinogênese com a mucosa do intestino. Já em relação ao consumo de álcool, há um aumento do risco quando a quantidade diária ingerida maior que 30 gramas de etanol (aproximadamente 2 doses de bebida alcoólica). O etanol é convertido em acetaldeíno no organismo, que é um agente carcinógeno e, portanto, oferece riscos a saúde.²

Em resumo, a busca por hábitos de vida mais saudáveis somado ao rastreamento com o teste de sangue oculto nas fezes podem contribuir para a diminuição da incidência do câncer colorretal, uma vez que tais medidas visam a prevenção e a detecção precoce do câncer, que torna possível a cura de forma menos invasiva.

Solução Celer

Visando contribuir para essa perspectiva, a Celer comercializa o teste CELER ONE STEP FOB TEST, teste imunocromatográfico para detecção rápida de sangue oculto nas fezes. Em apenas 10 minutos, é possível verificar a presença ou ausência de sangue oculto na amostra do paciente.

Referências:

1. INCA. Câncer de intestino: As topografias referentes ao câncer de intestino C18-21. 2022. Disponível em <https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/intestino#:~:text=Tamb%C3%A9m%20%C3%A9%20conhecido%20como%20c%C3%A2ncer,parede%20interna%20do%20intestino%20grosso.>. Acessado em 18 set 2023.
2. INCA. Detecção precoce do câncer. Rio de Janeiro: INCA, 2021. Disponível em <https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/deteccao-precoce-do-cancer.pdf>. Acessado em 18 set 2023.
3. SBCO. Mitos e verdades do câncer colorretal. 2021. Disponível em <https://sbco.org.br/mitos-e-verdades-do-cancer-colorretal/>. Acessado em 18 set 2023.

3 de abril de 2020

Parecer técnico e orientação para o teste rápido de coronavírus

O diagnóstico oportuno da COVID-19 possibilita a criação de novas estratégias e soluções além de identificar o momento adequado para o fim do distanciamento social. […]

22 de novembro de 2023

Hipertermia: como o aumento de temperatura pode impactar na saúde humana?

Períodos excepcionalmente quentes têm afetado algumas regiões do país, causando desconforto e preocupação para grande parte da população. Temperaturas elevadas no ambiente (a partir de […]

?>