O conceito de bem-estar animal se refere ao estado físico e mental de um animal, considerando tanto suas necessidades biológicas básicas quanto suas necessidades emocionais e comportamentais. A compreensão deste conceito é fundamental para garantir a qualidade de vida dos animais em todos os contextos.
como, por exemplo, no ambiente doméstico, selvagem, de reprodução ou laboratorial.
De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária existem 5 liberdades, internacionalmente reconhecidas que servem como orientação sobre o bem-estar animal. São elas:
- liberdade de fome, sede e desnutrição: fornecimento de comida e água na quantidade, qualidade e frequência adequados;
- liberdade de medo e angústia: prevenção de eventos que causem sofrimento mental aos animais, como incompatibilidade entre animais, fogos de artifícios, entre outros;
- liberdade de desconforto físico e térmico: o animal deve estar alocado em um ambiente com espaço e temperatura adequados para o seu tamanho, por exemplo, animais selvagens colocados em jaulas estão em desconforto físico;
- liberdade de dor, ferimentos e doenças: prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças;
- liberdade de expressar padrões normais de comportamento: ambientação do animal em um espaço que ofereça estímulos e exercícios para garantir que não haja restrições quanto ao seu comportamento natural.
A premissa das 5 liberdades mostra que fatores ambientais, mentais e de saúde estão diretamente relacionados ao bem-estar animal. Desta forma, para garantir a qualidade de vida do animal é necessário assegurar que todos os pontos citados sejam respeitados.
Além das necessidades básicas que todo ser vivo necessita como alimento e água adequados, os animais, assim como os seres humanos podem passar por situações de sofrimento mental que podem levar ao aparecimento de doenças. Esta é uma pauta que ainda não é amplamente abordada, mas é de grande relevância e assim, faz parte de 2 itens (liberdade de medo e angústia, liberdade de expressar padrões normais de comportamento) das 5 premissas de liberdades do bem-estar animal. Estudos mostram que situações de estresse emocional provenientes de grandes cidades como isolamento, ruídos e espaços reduzidos podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares em animais que vivem em tais ambientes.
Mudanças bruscas de rotina, longos períodos sozinhos, introdução de outros animais na convivência da casa, fogos de artificio e traumas passados advindos de maus tratos, são outros exemplos de fatores que podem gerar estresse animal.
Os animais, no entanto, se expressam de forma diferente dos seres humanos por isso o papel do tutor é primordial para identificar situações ou sinais físicos que estejam afetando o bem-estar animal. É preciso estar atendo a mudanças de comportamento do pet que podem indicar desconforto. Tratando-se dos animais domésticos mais comumente encontrados nos lares brasileiros, os cães e gatos podem apresentar comportamentos atípicos como latidos ou miados em excesso, isolamento ou agitação incomuns e perda de apetite.
Fazem parte das boas-práticas de bem-estar animal a adequação do ambiente onde o animal vive além do acompanhamento e monitoramento da saúde do bichinho, para isso as consultas de rotina ao veterinário são de suma importância.
A saúde é um componente chave para garantir o bem-estar animal, sabendo disso a Celer possui um portfólio completo de soluções em diagnóstico que contempla os principais exames de bioquímica, hormônios, hematologia, coagulação e gasometria realizados na rotina veterinária.
Referências Bibliográficas
https://www.ceua.ufv.br/wp-content/uploads/2018/05/ORIENTACAO-TECNICA-N%C2%BA-12.pdf
https://ufmg.br/comunicacao/publicacoes/boletim/edicao/2073/o-estresse-dos-pets