Com o avanço da pandemia, se torna cada vez maior a demanda por exames para diagnóstico da população. Para isso, existem no mercado diversas opções de testes de COVID-19. Entre elas, os testes com leitura exclusiva de anticorpos anti-RBD.
O anticorpo anti-RBD é conhecido por este nome por estar relacionado ao RBD, um subdomínio da proteína S do Sars-CoV-2. Ele é também um anticorpo com estrutura específica do novo coronavírus.
Os anticorpos anti-RBD e o novo coronavírus
O Sars-CoV-2, vírus responsável pelo novo coronavírus, é, assim como os outros vírus, formado por inúmeras proteínas, como E, M, N, S. As proteínas ainda podem ser divididas em domínios e subdomínios.
Na proteína S há um domínio denominado S1, que possui um subdomínio chamado RBD (Receptor Binding Domain). É através dele que o Sars-CoV-2 entra nas células humanas.
Logo, o anti-RBD é relacionado à imunidade porque elimina a capacidade infecciosa do vírus. Isso quer dizer que ele é um anticorpo do tipo neutralizante.
Até o momento, as pesquisas indicam de forma consoante que a infecção causada pelo novo coronavírus produz anticorpos neutralizantes. Ao mesmo tempo, não existem evidências científicas de que a re-infecção ocorra. Além disso, é comprovado que o anti-RBD do novo coronavírus possui características específicas a ele.
Por que utilizar o teste para coronavírus com leitura do anti-RBD?
Vários dos testes disponíveis no mercado identificam anticorpos relacionados às proteínas N ou S – anti-N, anti-S1 e anti-S2. Entretanto, a especificidade desses testes é reduzida comparada aos testes que realizam a leitura dos anticorpos anti-RBD. Isso acontece porque esses anticorpos não são considerados neutralizantes como o anti-RBD.
Diferentemente, os anticorpos anti-RBD:
- atestam a imunidade do paciente infectado.
- tem características específicas ao novo coronavírus.
Analisando exclusivamente os anticorpos anti-RBD, as chances de reação cruzada se tornam quase nulas. Desta forma, evita-se que pacientes sejam diagnosticados com resultados falso-positivos.
O One Step Covid-2019 da Celer Biotecnologia utiliza deste método. Em estudos diferentes, a especificidade, assim como a sensibilidade do teste Celer atingiram excelentes números. Em um dos estudos, conduzido por pesquisadores de Harvard e da Universidade da Califórnia (UCSF), o teste rápido da Celer Biotecnologia teve 99,1% de especificidade confirmada.
Ferramenta para testagem em massa
Conclui-se que a leitura exclusiva dos anticorpos anti-RBD é a mais adequada para definir status de imunidade. Sendo assim, os testes que utilizam deste método são mais efetivos para confirmar exposição prévia ao vírus. Por isso se tornam, também, excelente meio para testagem em massa da população.
Com a realização de testagem em massa é possível compreender a transmissão viral de acordo com as regiões e mapear o avanço doença. Desta forma, os dados adquiridos auxiliam governos e demais entidades nas tomadas de decisão frente à pandemia.
Países como Nova Zelândia e Coreia do Sul tiveram bons resultados no controle da pandemia utilizando os testes rápidos para testagem em massa. Neste momento, várias cidades no Brasil estão adotando os testes rápidos para coronavírus com o mesmo fim.
Para saber mais sobre o One Step COVID-2019, da Celer Biotecnologia, acesse o material ou entre em contato com nossa equipe.