A Celer Biotecnologia participa do Outubro Rosa, campanha que promove a saúde da mulher. Celebrado desde os anos 1990, o movimento coloca em foco informações sobre prevenção e tratamento do câncer de mama. Hoje, o movimento tem forte presença na agenda de eventos de saúde com alcance mundial.
A história do movimento Outubro Rosa
Para entender a origem do movimento, é necessário voltar aos anos 1980, nos Estados Unidos. Após perder sua irmã Susan G. Komen para o câncer de mama, Nancy Brinker funda a Susan G. Komen Breast Cancer Foundation, com o objetivo de conscientizar mulheres e investir em pesquisas para prevenção e cura da doença. A organização se tornou a maior do mundo voltada para o assunto.
Em 1983, a organização fez a primeira Race for the Cure (Corrida pela Cura), com 800 participantes. Já o primeiro outubro de conscientização sobre o câncer de mama foi realizado em 1986, também nos Estados Unidos. A fita rosa foi estabelecida como símbolo da luta contra o câncer de mama também pela fundação, em 1992, ao distribuí-las durante a corrida Race for the Cure (Corrida pela Cura), em Nova Iorque.
A Corrida pela Cura, assim como as outras ações de prevenção durante o mês de outubro, ganharam mais visibilidade com o avanço da década de 1990, levando o mês a ser o período oficial para campanhas contra a doença.
No Brasil, a primeira ação foi em 2002, quando o Obelisco do parque Ibirapuera, em São Paulo, ficou iluminado no tom rosa. A ação foi organizada por um grupo de simpatizantes da causa e empresas apoiadoras. O Instituto Nacional do Câncer (INCA), órgão do Ministério da Saúde, participa da campanha desde 2010, promovendo eventos, debates e lançando materiais educativos.
Hoje o movimento do Outubro Rosa trata da saúde da mulher como um todo, com destaque a para a prevenção do câncer de mama e de colo do útero, os mais comuns entre a população feminina e que se diagnosticados precocemente trazem grandes chances de cura. O Outubro Rosa passa a ser um mês para que as mulheres olhem para si, para sua saúde integral. São diversos fatores que contribuem para que as mulheres, que geralmente possuem uma grande carga de trabalho, acumulando emprego e rotinas domésticas; tenham qualidade de vida e consequentemente mais saúde.
Diagnóstico precoce aumenta chances de tratamento
Apesar de serem os tipos de câncer mais comuns nas mulheres brasileiras, o câncer de mama e de colo de útero, se detectado em fases iniciais, possuem chances de cura altas. Logo, o maior aliado para o tratamento e cura é o diagnóstico precoce. Identificar a doença ainda em sua fase inicial dá chances de o tratamento evitar que o câncer avance para outros órgãos.
Segundo cartilha do INCA, os sinais e sintomas do câncer de mama são: caroço nas mamas, axilas ou pescoço; alterações nos mamilos; saída de líquido dos mamilos; pele da mama avermelhada, retraída ou com textura parecida com casca de laranja. Qualquer uma dessas alterações devem ser investigadas por profissional de saúde qualificado, mas não necessariamente indicam câncer de mama.
Independentemente da idade, as mulheres devem ser instruídas a conhecerem seus corpos e observarem alterações. Além disso, é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos. O exame de rotina consiste em uma radiografia das mamas. Ele pode identificar a doença antes dos sintomas ou sinais. Entretanto, a confirmação do câncer de mama é realizada em laboratório por um exame de biópsia.
Para a prevenção do câncer de colo de útero, o exame Papanicolau, também conhecido como preventivo, deve ser realizado a cada três anos por todas as mulheres com vida sexual ativa, de acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Ele tem por objetivo detectar alterações e doenças no colo do útero, como inflamações, lesões provocadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) e o câncer do colo do útero.
Hábitos para prevenção
Segundo a nutricionista funcional Marcela Rocha, o surgimento do câncer é multifatorial. A doença é iniciada por agentes capazes de modificar a estrutura do DNA da célula, chamados de carcinogênicos. Dentre os fatores, destacam-se hábitos de vida e alimentares, predisposição genética, exposição a toxinas, entre outros. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com adoção de hábitos saudáveis.
Na alimentação, Marcela indica: “Dentre os alimentos protetores podemos incluir no nosso dia a dia: frutas, vegetais especialmente do grupo das brássicas (brócolis, repolho, couve, couve de Bruxelas, couve-flor), chás anti-inflamatórios e antioxidantes; ervas e especiarias como gengibre, cúrcuma, sálvia, alecrim, manjericão, cebola, alho; própolis; ômega 3. Outro fator muito importante é cuidar do intestino, adequando as bactérias probióticas responsáveis pelo aumento de imunidade e melhora de digestão e absorção de nutrientes.”
Se o câncer de mama for hormônio dependente, a nutricionista destaca que é necessário atenção redobrada com alimentos chamados de fitoestrógenos. Eles são compostos derivados de plantas que apresentam estrutura química semelhante ao hormônio estrógeno dos mamíferos, como soja e semente de linhaça.
A profissional também fala sobre a importância de evitar o contato com substâncias tóxicas no dia a dia. “Para prevenir, precisamos reduzir a carga tóxica com que temos contato como:
– Bisfenol A, do plástico (usar utensílios de vidro, evitar papel filme, nunca colocar alimentos quentes em copos/pratos plásticos, etc);
– alumínio (desodorantes, panelas, papel alumínio, etc);
– chumbo (cosméticos e batons); alimentos industrializados (ricos em gordura trans, conservantes, corantes, adoçantes, aromatizantes artificiais)”.
O Instituto Nacional do Câncer, em cartilha, também indica como hábitos de prevenção:
>>Alimentação saudável;
>>Praticar atividades físicas;
>>Amamentar;
>>Tome sol de forma adequada e;
>>Acompanhamento médico.
Amor que cura: ONG auxilia pacientes com câncer
A nutricionista funcional, Marcela Rocha, indica que, durante o tratamento, a alimentação do paciente deve ser o mais natural possível. Além disso, os profissionais de saúde podem indicar remédios anti-inflamatórios, a depender do estágio do tratamento. Mas em 2012, durante o tratamento de um câncer de mama em estágio avançado, a administradora Renata Medeiros descobriu na realidade de muitas pessoas com câncer, que seguir essas recomendações não era possível.
Durante os dias de sessão de quimioterapia no hospital, observou que outros pacientes, por falta de condições financeiras, passavam o dia sem nenhuma refeição. “Nesse dia, eu lembro que eu fiz minha quimioterapia, mas isso não saiu da minha cabeça. Quando eu cheguei em casa eu parei para pensar se eu podia, o que podia fazer para ajudar essas pessoas”, conta.
Ela então começou a preparar café da manhã para levar ao hospital nos dias em que fazia sessão – uma vez por semana, às quartas-feiras. Para muitos, aquele café servido por ela era a única refeição do dia.
A iniciativa, que começou pequena, durante o próprio tratamento contra o câncer, se tornou a ONG Amor que Cura. “Eu ficava ansiosa para chegar o dia da quimio. E, com isso, graças a Deus o meu tratamento deu muito certo, foi muito bem-sucedido.”
Hoje, Renata está curada do câncer e presta auxílio a mais de 1.500 pacientes por mês, não somente com o café da manhã em vários hospitais, mas também com cestas básicas, suplementos, remédios e outras necessidades como atendimento psicológico ou jurídico. Ela ainda reforça que, para além do Outubro Rosa, é necessário falar de cuidado e saúde da mulher sempre. “Em várias cidades mulheres não têm acesso ao tratamento preventivo”, relata.
Para conhecer mais, acesse ONG Amor que Cura.
Movimento Outubro Rosa na Celer
Este mês a Celer traz para as redes sociais conteúdos voltados para o tema saúde da mulher, buscando conscientizar sobre a importância da prevenção e do acompanhamento médico para melhor qualidade de vida. Serão duas lives: uma com a nutricionista funcional, Marcela Rocha; e outra com a Renata Medeiros, fundadora da ONG Amor que Cura.
De acordo com CEO da Celer, Denilson Laudares, o movimento Outubro Rosa é uma campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e o câncer de colo do útero. “A Celer, como líder no segmento de biotecnologia, apoia o Outubro Rosa. A proposta de valor do movimento está alinhada com a missão da empresa de oferecer soluções inovadoras para promover melhorias na qualidade do atendimento ao paciente, contribuindo na velocidade de tomadas de decisões médicas, estratégicas e econômicas para a sustentabilidade do sistema de saúde. A prevenção e o diagnóstico precoce são as estratégias mais eficazes de combate à doença”, ressalta.
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