Entenda os fatores genéticos da doença celíaca 

A doença celíaca é uma condição autoimune que ocorre devido à ingestão de glúten. Muitas pessoas se perguntam se nascemos com a doença ou se a desenvolvemos ao longo da vida. Neste texto, vamos explorar os aspectos genéticos da doença celíaca e entender como ela se manifesta nas famílias. 

Segundo o artigo, “Aspectos genéticos e imunopatogênicos da doença celíaca: visão atual”, de Utiyama e colaboradores (2004), a doença celíaca tem uma base genética, o que significa que ela pode ser herdada na família. No entanto, nem todas as pessoas que possuem os genes relacionados à doença desenvolvem os sintomas.  

Os familiares de primeiro grau, como: pais, filhos e irmãos, são considerados o principal grupo de risco. Ou seja, se um familiar de primeiro grau foi diagnosticado, outros parentes também têm um risco aumentado de desenvolver a doença.  

Existem diversos sintomas associados à doença celíaca, como inchaço, diarreia, fadiga crônica, ansiedade, depressão. É importante realizar triagens em familiares de pessoas diagnosticadas, mesmo que não apresentem sintomas óbvios, pois alguns pacientes celíacos podem não manifestar sintomas característicos. 

Ainda segundo dados do artigo, a doença celíaca é multifatorial, isto é, fatores genéticos, imunológicos e ambientais desempenham um papel no seu desenvolvimento. Os genes HLA (Antígeno Leucocitário Humano) estão envolvidos com o risco da doença celíaca. Cerca de 99% das pessoas com doença celíaca possuem uma das seguintes variantes: HLA DQ2.5, HLA DQ8 ou HLA DQ2.2.  

Os testes genéticos para as variantes dos genes HLA associadas à doença celíaca podem ser feitos por meio de análise de sangue ou amostras de células da boca. No entanto, a triagem em larga escala não é recomendada, pois um resultado positivo apenas indica predisposição genética, não a certeza do desenvolvimento da doença. 

O diagnóstico da doença celíaca geralmente envolve exame de sangue para detectar níveis elevados de determinados anticorpos relacionados à ingestão de glúten. Em caso de resultado positivo, uma biópsia do intestino delgado pode ser realizada para confirmar o diagnóstico.

Desvendando a Doença Celíaca: Compreensão, Gestão e Vida Plena 

Quando falamos sobre a doença celíaca, estamos nos referindo a uma condição autoimune complexa e multifatorial. O principal gatilho ambiental é a ingestão de glúten, proteína presente em cereais como trigo, centeio e cevada. 

Uma vez diagnosticado com doença celíaca, a gestão da condição envolve uma mudança de estilo de vida, particularmente na dieta. Evitar completamente o glúten é o principal meio de controle, o que pode ser desafiador dado que o glúten é um ingrediente comum em muitos alimentos. Ainda assim, com o conhecimento e planejamento adequados, é perfeitamente possível manter uma dieta saudável e equilibrada sem glúten.  

O desafio para os indivíduos que vivem com a doença celíaca reside na diversidade de sintomas que ela pode ocasionar. Além disso, conviver com a doença exige adaptação e envolve aprender sobre a doença, estar atento à dieta, gerenciar os sintomas e buscar apoio quando necessário. 

O diagnóstico precoce, desempenha um papel crucial no manejo adequado dessa condição.  

No campo da saúde, a Celer se destaca em soluções de diagnóstico 

Como uma empresa renomada, especializada em soluções de diagnóstico inovadoras, a Celer reconhece a importância de métodos precisos e acessíveis na triagem da doença celíaca, também conhecida como sensibilidade ao glúten. Por isso, a empresa conta com o Autoteste Glúten, um autoteste inovador e confiável. 

Desenvolvido e validado especificamente para o exame inicial da doença celíaca, o BIOSYNEX Autoteste Glúten é extremamente fácil de manipular. O teste utiliza uma tecnologia avançada que detecta anticorpos específicos para a doença a partir de uma gota de sangue capilar coletada pelo próprio paciente com os insumos disponibilizados junto ao teste. 

O resultado é interpretado visualmente após 10 minutos, sendo que uma aferição positiva indica a presença de anticorpos e sugere, com alta possibilidade, o diagnóstico da doença celíaca. Vale ressaltar que o resultado deve ser compartilhado com o médico para continuidade da investigação do caso. 

 Como fazer o Autoteste Glúten 

Referência Bibliográfica: 

Shriley Ramos da Rosa Utiyama, Iara José Taborda de Messias Reason, Lorete Maia da Silva Kotze. Aspectos genéticos e imunopatogênicos da doença celíaca: visão atual; 2004 

“Celiac Disease.” National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases. Acessado em 14 de junho, 2023. https://www.niddk.nih.gov/health-information/digestive-diseases/celiac-disease 

“Celiac disease.” Mayo Clinic. Acessado em 14 de junho, 2023. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/celiac-disease/symptoms-causes/syc-20352220 

“Celiac Disease.” MedlinePlus. Acessado em 14 de junho, 2023. https://medlineplus.gov/celiacdisease.html 

Sollid LM, Thorsby E. “HLA susceptibility genes in celiac disease: genetic mapping and role in pathogenesis.” Gastroenterology, 1993. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8359640/