Períodos excepcionalmente quentes têm afetado algumas regiões do país, causando desconforto e preocupação para grande parte da população. Temperaturas elevadas no ambiente (a partir de 35°C) fazem com que o mecanismo termorregulador do corpo se sinta sobrecarregado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em temperaturas adversas, as condições de saúde física e mental aumentam a vulnerabilidade, favorecendo o aparecimento de sintomas como suor excessivo, tontura, fraqueza e dores de cabeça.
Quadros como este são diagnosticados como Hipertermia, que acontece quando o corpo absorve muito calor ou gera mais calor do que é capaz de liberar. Costuma-se dividir a hipertermia em três formas básicas:
– a clássica, que é desencadeada pela exposição excessiva ao calor;
– a induzida por esforço físico, onde temos o aumento da temperatura interna devido a atividade prolongada da musculatura;
– a maligna, considerada uma síndrome de origem farmacogenética potencialmente letal, a qual se manifesta em indivíduos predispostos quando submetidos a anestésicos inalatórios e/ou bloqueadores neuromusculares.
E a febre? Pode ser considerada um tipo de hipotermia?
Muitas pessoas acreditam que sim, mas existe uma pequena, mas importante diferença entre essas duas condições. Diferentemente da febre, em que o corpo luta para combater o aumento da temperatura de acordo com os indicadores de temperatura normais para o corpo do paciente, na hipertermia isso não acontece. Durante esse quadro, é como se o corpo não conseguisse dissipar seu calor de forma natural, enquanto na febre, o corpo deseja e almeja o aumento da temperatura para conseguir combater os micro-organismos (como vírus e bactérias) que estão afetando seu corpo.
Normalmente, o processo para recuperação da Hipotermia envolve resfriar o corpo ficando ao abrigo do sol em ambiente fresco, bebendo água fria, tomando banho frio ou usando ventilador para resfriar a pele, por exemplo. Quando esse quadro não é revertido rapidamente, outros sintomas mais graves podem surgir, como inchaço, dificuldade para respirar, confusão mental, queda de pressão e até convulsões. Nestes casos, é importante procurar ajuda médica, o mais rápido possível pois a hipertermia pode causar um desbalanço dos eletrólitos e dos níveis de pH, oxigênio e gás carbônico no sangue, podendo resultar em falência de órgãos ou coma, que podem colocar a vida em risco.
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Referências:
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/hipertermia
https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2023/07/onda-de-calor-qual-e-a-temperatura-maxima-que-uma-pessoa-pode-suportar
https://www.tuasaude.com/hipertermia/