Região Centro Oeste é a que tem os maiores índices de contaminação.
Os casos de dengue continuam subindo em todo o país em 2022. O último Boletim Epidemiológico (nº36 – Volume 53), divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro, demonstra que até a primeira semana do referido mês o aumento registrado no país atingiu a perigosa marca de 189,1%, no comparativo com o mesmo período do ano passado, com 1.337.413 casos prováveis da doença.
No período, a região Centro-Oeste seguiu com a maior taxa de contaminação, com 1.867,3 casos/100 mil habitantes, seguida pelos estados do Sul, com 1.108 casos/100 mil habitantes; Sudeste, com 494,4 casos/100 mil habitantes; Nordeste com 398,5 casos/100 mil habitantes e Norte, com 227,6 casos/100 mil habitantes.
As cidades com maior incidência foram Brasília (DF), com 62.265 casos, seguido por Goiânia (GO), com 49.675 casos. As cidades de Aparecida de Goiânia (GO) e Anápolis também registraram, respectivamente, 21.164 e 19.881 casos. Joinville (SC), com 21.365, e Araraquara (SP), com 20.937 casos completam a listagem.
O número de mortes também aumentou. Dos pouco mais de 500 óbitos em junho, de lá para cá já foram confirmadas 854 mortes causadas pela doença, sendo 737 identificadas por critério laboratorial e 117 por análise clínica epidemiológica. Em São Paulo, foram 259 óbitos, seguido de Goiás (111), Paraná (96), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66). Há outras 227 mortes em investigação. De acordo com o Ministério da Saúde, foram confirmados 16.114 casos de dengue no país, sendo 1304 casos graves..
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviviridae, do gênero Flavirírus, que apresenta quatro sorotipos já identificados (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). No Brasil, o vetor da doença é a fêmea do mosquito Aedes aegypti que, uma vez infectada, pode transmitir a doença nas formas clássica ou hemorrágica.
O controle da doença se dá pela redução da população do mosquito Aedes aegypti, por meio de ações sazonais e pela adoção de medidas de limpeza urbana e das residências particulares, para eliminar qualquer possibilidade de reprodução do vetor.
Solução de Diagnóstico
A Celer Biotecnologia tem em seu portfólio o Celer One Step Dengue NS1 Ag Test, que permite diagnosticar a doença logo no primeiro dia de sintomas, com resultados em até 15 minutos. É possível usar sangue capilar, sangue venoso, soro ou plasma no teste.
Referência Bibliográfica
SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA TROPICAL. Brasil registra aumento de quase 86% nos casos em 2022 mas perigo está por vir, alertam pesquisadores. 2022. Brasil. Disponível em: https://www.sbmt.org.br/portal/dengue-brasil-registra-aumento-de-quase-86-nos-casos-em-2022-mas-perigo-esta-por-vir-alertam-pesquisadores/. Acesso em 08 out 2022.
GLOBO. O que está por trás de nova epidemia de dengue no Brasil. 2022. Brasil. Disponível em: https://g1.globo.com/saude/noticia/2022/04/16/o-que-esta-por-tras-de-nova-epidemia-de-dengue-no-brasil.ghtml. Acesso em 07 out 2022.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim Epidemiológico nº 36. Volume 53. 2022. Brasília. Disponível em: file:///C:/Users/Usuario/Downloads/Boletim%20Epidemiol%C3%B3gico%20Vol.53%20N%C2%BA36.pdf. Acesso em 07 out 2022.