A considerada “subvariante de interesse” já tem casos notificados no Brasil.
Apesar de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado, na última semana, que a pandemia da COVID-19 deixou de representar emergência de saúde global, a subvariante do SARS-CoV-2 (XBB.1.16 ou Arcturus) tem ganhado destaque, pois apresenta modificações genéticas que afetam as características originais do vírus.
A Índia é o país com maior identificação de novos casos da subvariante XBB.1.16 desde o início de 2023. Até março deste ano, o país registrou 1.573 novas infecções em 24 horas e, os casos ativos aumentaram para 10.981. Dados do governo indiano ainda apresentam que, cerca de 30% da população elegível foi vacinada com a terceira dose.
O baixo volume de cidadãos com o esquema vacinal completo pode ser um dos fatores incidentes no aumento de casos e disseminação da nova subvariante. O primeiro paciente brasileiro diagnosticado com a Arcturus é cidadão de São Paulo, tem 75 anos, possui comorbidades, tem o esquema vacinal da COVID-19 completo e não apresentou maiores complicações, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde da cidade.
A Arcturus não apresenta até então altos riscos à saúde, porém, se comparado com as subvariantes anteriores possui maior potencial de transmissão.
Sintomas arcturus
Os sintomas incluem os caracterizados habitualmente pelas outras subvariantes da COVID-19, como conjuntivite, dor de garganta e febre alta. Ao detectar os sintomas, procure realizar a triagem por meio de testes confiáveis e que identifiquem a nova subvariante, como o Autoteste de Covid-19 da Celer. Ao observar sintomas mais graves procure ajuda médica o mais rápido possível.
É importante que cada um se mantenha atento e siga as orientações das autoridades de saúde!
Referência