A eficácia dos testes rápidos para COVID-19 é uma das principais dúvidas que tem surgido atualmente. A pandemia causada pelo novo coronavírus trouxe, para profissionais da saúde e toda a comunidade científica, dúvidas e questionamentos sobre o comportamento desse patógeno. Por ser um vírus novo, ainda não estudado de forma aprofundada pela ciência, diversos profissionais e representantes da área da saúde têm traçado corridas em busca de respostas sobre este vírus.
Amplamente aplicado em laboratórios e hospitais de todo o mundo, os testes rápidos já mostraram ser eficazes na identificação do vírus SARS-CoV-2. E neste artigo, você conhece 4 fatos que demonstram a eficácia dos testes rápidos para COVID-19.
O que você precisa saber sobre os testes rápidos para COVID-19
O teste rápido consiste em um exame laboratorial sanguíneo que avalia a presença de anticorpos relativos ao novo coronavírus.
Ele se encaixa na categoria de testes Point Of Care (POC) e é recomendado por instituições competentes; Organização Mundial de Saúde (OMS) e ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Mais que um exame laboratorial; hoje, o teste rápido é considerado uma ferramenta crucial no combate epidemiológico do novo coronavírus. Afinal, ele proporciona uma resposta rápida, em até 24h – como o próprio nome já diz.
A ampla adesão ao teste tem sido questionada por alguns membros da comunidade médica, mas é importante ressaltar que, em um contexto de pandemia, quanto mais eficazes e rápidos os testes realizados, melhor é para toda a sociedade.
Além disso, não há dúvidas de que o teste de anticorpos proporciona um resultado rápido, claro e conciso, com base na combinação de IgM e IgG, que tem se mostrado bastante eficaz. Entenda mais sobre esse teste clicando aqui.
Confira, agora, os 4 fatos que mostram que os testes rápidos são realmente seguros.
1- Os testes rápidos para COVID-19 revelam resultados de IgM e IgG
Como dito anteriormente, os testes rápidos para COVID-19 são realizados a partir de uma coleta sanguínea que, através da combinação entre os resultados de IgM e IgG, mostra a presença de anticorpos relativos ao SARS-CoV-2.
Essa combinação tem mostrado ser excepcionalmente eficaz nesse tipo de teste. Mas, se você ainda possui dúvidas sobre isso, neste texto, elas serão esclarecidas ponto a ponto.
Primeiro, é necessário entender sobre essas terminologias. Em síntese, IgM e IgG representam:
>> IgM: resultado que mostra se o paciente ainda está latente ao vírus, revelando uma fase mais aguda do contágio.
>> IgG: mostra que o paciente teve contato com o patógeno e já produziu anticorpos de memória contra o vírus.
Entretanto, os estudos recentes mostram que isto não é válido quando se trata do vírus SARS-CoV-2. Vários estudos têm notado que o IgG se torna positivo simultaneamente ao IgM ou até mesmo antes que o IgM. Além disso, muitos pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 nunca se tornam IgM positivo. Leia mais sobre o assunto aqui. Por isso, a combinação IgM e IgG possibilita um perfil completo, que revela múltiplas possibilidades de resultados, como:
>> Se o paciente já teve contato, não está mais com a doença, mas produziu anticorpos;
>> Se o paciente já teve contato, ainda está com a doença, mas o corpo já produziu anticorpos;
>> Se o paciente teve contato, está com a doença, e ainda não possui anticorpos;
>> Se ele nunca teve contato e, por isso, não possui anticorpos.
Estudos científicos mostram que a leitura combinada de IgM e IgG é a opção mais recomendada para apontar o estado imunológico dos pacientes.
Vale ressaltar que, após o contato com o vírus, o corpo pode demora alguns dias para gerar anticorpos (janela imunológica). Por isso, é recomendado que o teste seja realizado após 10 dias de sintomas, exceto em casos assintomáticos.
2- Realizados por procedimentos com validação científica
Dentre as opções de testes disponíveis hoje para diagnóstico do SARS-CoV-2, é possível encontrar o teste de anticorpos (teste rápido) e o teste por secreção nasal, que busca encontrar sinais do vírus. Ambos possuem comprovação científica em relação aos seus resultados.
No entanto, vale ressaltar que, em indivíduos assintomáticos, o teste de anticorpos é uma excelente ferramenta para confirmar exposição prévia ao vírus. Um fator bastante relevante, tendo em vista que, segundo a OMS, assintomáticos podem representar até 60% do total de infectados.
Além disso, o teste possui uma série de vantagens não só para o paciente, mas também para o laboratório, por conter um excelente custo-benefício e maior praticidade da análise.
3- Os testes rápidos para COVID-19 possuem reagentes de excelente qualidade
Por ser um teste de resultado rápido, é indiscutível a importância da qualidade de seus reagentes.
Afinal, o reagente é responsável pelo diagnóstico da doença. Por isso, é importante procurar por um teste com excelente controle de qualidade.
No geral, esses testes pertencem à categoria de Point Of Care (POC), que possuem tecnologia bastante avançada. Leia o artigo do nosso blog para entender mais sobre essa categoria.
>> 4 vantagens dos testes Point Of Care (POC)
Na Celer, a qualidade é fator primordial. Saiba mais sobre trabalho da Celer aqui.
4- Os testes rápidos são recomendados por médicos, especialistas e instituições competentes
Esse teste é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), especialmente o que se destina ao diagnóstico do novo coronavírus, além de ser reconhecido e recomendado por médicos e especialistas.
Vale ressaltar que todos os testes comercializados no Brasil devem ser aprovados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O One Step COVID-2019 Test da Celer está entre os primeiros testes de diagnóstico da COVID-19 aprovados pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária para serem comercializados no Brasil.
Ele consiste em um teste rápido, qualitativo que auxilia no diagnóstico de pacientes suspeitos de infecção pelo SARS-CoV-2.
Confira a recomendação do Dr. Breno Bernandes Souza sobre o teste One Step COVID-19 Test Celer, médico pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e fundador e atual Presidente da Rede EAT-Brazil.
Avaliação do médico especialista sobre o teste rápido da Celer
“De acordo com 596 amostras analisadas pelo fabricante, o teste One Step COVID-2019 possui uma sensibilidade de 86,43% e uma especificidade de 99,57%. Estes dados do fabricante foram confirmados por 3 estudos independentes
O primeiro estudo encontrou resultado positivo para todas as 18 amostras verdadeiramente positivas (sensibilidade de 100%) e apenas 1 resultado positivo para 77 amostras verdadeiramente negativas (especificidade de 98,7%).
Em um segundo estudo do INCQS-Fiocruz, 19 resultados positivos foram encontrados para 20 amostras verdadeiramente positivas (sensibilidade de 95,2%) e apenas 1 resultado positivo para 75 amostras verdadeiramente negativas (especificidade de 98,6%).
E no terceiro estudo, conduzido por pesquisadores americanos de Harvard e da Universidade da Califórnia UCSF, o teste Celer One Step COVID-2019 esteve entre os dois únicos testes rápidos com especificidade maior que 99%: 99,1% para o teste Celer.
Entre os dias 1-5 após o início dos sintomas, o estudo Harvard-UCSF mostrou que o teste Celer possui uma das mais altas sensibilidades: 40,0%. Entre os dias 16-20 após o início dos sintomas, o teste Celer também obteve a maior sensibilidade (81%) entre os vários testes avaliados pelos pesquisadores.”
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